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O Livro dos Seis Campos dos Sentidos recebe o seu nome do homónimo saṁyutta com o qual começa e é o dominante em termos do seu comprimento e peso doutrinário.

Este saṁyutta faz uma análise funcional de todos os processos envolvidos com a relação com o exterior, onde se demonstra que nenhum deles é controlado. Por exemplo, no que diz respeito à visão, por exemplo, o objectivo, o que se vê não é controlado. O subjectivo, que é o olho, não é controlado, não se pode fazer o olho ver como se deseja. Nem o contacto visual nem a qualia como resultado são controlados. Onde estão o olho, as figuras visuais, o contacto visual e a qualia visual, existe o mundo ou o que é conhecido como o mundo.

Por conseguinte, a relação com o mundo é incontrolável ou, o que é a mesma coisa, não sou eu. O que não é controlado é desagradável e causa sofrimento. Estamos perante a descrição da escravatura que o Samsara significa.

Palavra do Buda 8 Majjhima Nikaya (III)

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  • A Palavra do Buda

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